terça-feira, 22 de abril de 2014

Resenha: A menina que roubava livros


Oi meus amores! Tudo bem com vocês?
A algum tempo atrás eu postei aqui no blog o ''Livro da semana'' onde eu apresentei o ''A menina que roubava livros''. E, hoje, eu vim trazer a resenha dele pra vocês! Espero que gostem! :3


A história é narrada pela morte, que conta a história de Liesel Meminger. Após ver que a menina lhe escapa algumas vezes, ela acaba se afeiçoando à menina seguindo seus rastros de 1939 a 1943.
A mãe de Liesel, comunista, era perseguida pelo nazismo e então decidiu enviar Liesel e seu irmão pra doação, mais precisamente, a um casal que se dispõe a adotá-los por dinheiro. O casal mora no subúrbio pobre de uma cidade alemã.
Durante o trajeto, de trem, o irmão de Liesl tem uma crise de tosses e acaba falecendo. A menina fica desconsolada e sua mãe a acompanha no enterro do menino, onde um coveiro, no ato de ir embora, deixa cair um livro, o ''O manual do coveiro'', e assim Liesel rouba o seu primeiro livro. O primeiro de muitos outros.

Aquele, era o único vínculo que ela tinha com sua família, já que estava no enterro do irmão e ao lado da mãe quando o pegou, mas ela não sabia ler.
Chegando ao seu destino, Liesel conhece sua família. Rosa, sua mãe adotiva, de linguagem e gestos agressivos e uma verdadeira perita em brigas e mal humor. Hans, seu novo pai, um pintor de coração generoso que tem grande habilidade em tocar acordeão. E, logo conhece, também, Rudy, seu novo vizinho e colega de turma com quem trava uma sincera, fiel e boa amizade.
As primeiras noites de Liesel com sua nova família foram difíceis: Ela tinha pesadelos todas as noites desconsolada pela morte do irmão e pelo abandono da mãe biológica. Ela não entendia porque precisava de uma nova família.
Hans Hubermann passa a consolá-la durante a madrugada e, com muito carinho e dedicação, ensina Liesel a ler e escrever. ''O manual do Coveiro'' é o primeiro livro que Liesel lê e é também o primeiro de muitos outros que ela roubaria e que teria como companhia durante o difícil período da Alemanha Nazista, época que o governo imposto geraram confusões nas vidas e nas mentes das pessoas, também das crianças.



Ao longo do tempo, a menina passa a ter amizade com outras crianças da rua, com quem passa a jogar futebol como distração nos fins das tardes. Rosa, que trabalhava lavando e passando roupas para as pessoas com um poder aquisitivo maior, resolve passar a levar a menina com ela para entregar as roupas limpas e pegar as sujas.
E, assim, Liesel conhece Ilsa Hermann, a mulher do prefeito. Ilsa estava sempre vestida com um roupão branco quando Liesel ia com sua mãe levar as roupas e isso a intrigava.
Liesel cria uma pequena intimidade com Ilsa, o suficiente para que a mulher a levasse para conhecer a biblioteca de sua impressionante casa, e, a partir daí, a  menina passa bons tempos sentada no chão da biblioteca lendo os livros da mulher.
Depois de um tempo, Liesel passa a dividir sua casa com mais uma pessoa, que a aproximará ainda mais ao ''mundo das palavras''. Max, um judeu que Hans e Rosa acabam acolhendo, em segredo, em virtude de uma  grande e importante amizade entre Hans (pai de Liesel) e o pai de Max.
Em escrita sarcástica e bem descrita, a Morte acompanha a trajetória da jovem durante a Segunda Guerra, contando, também, a sua própria relação com o período de guerras e as tantas almas que, diariamente, ela (Morte) levava.



O fato de o autor escolher uma narradora tão macabra como a morte, traz pra gente uma certa curiosidade de saber como foi feita essa narração... É bem diferente e criativa, te deixa envolvido do começo ao fim.
O livro é todo dividido em dez partes e, cada uma delas, compostas por capítulos curtos com subdivisões, observações e notas da própria narradora que nos permite ter uma leitura tranquila e que flui de uma forma agradável.
A maneira como a menina descreve algumas partes, alguns ambientes nos faz sentir-nos dentro do livro, vendo a história de perto.
''A menina que roubava livros'' nos coloca em reflexões, realidades e sentimentos que vão além da Alemanha nazista: exploram a interação e o choque de culturas e ideias, a luta pela sobrevivência, superações e o universo das palavras como refúgio, esperança e arte: para os outros e para si mesmo, para a própria alma.


Então é isso!
Espero que tenham gostado, que tenham se interessado pelo livro, e espero também tê-los deixado bem curiosos para saber o final kk'
É surpreendente!





Nota:

Ficha Técnica:

Título: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 480

xoxo
Duda

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